terça-feira, 28 de dezembro de 2010

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Mochila de Histórias - Uma história de amor diferente...

O ano lectivo está prestes a começar e o Lucas está muito entusiasmado, pois é o seu primeiro ano de escola.


Os materiais escolares já foram comprados e estão arrumados na mochila, também ansiosos por serem estreados.

Na noite antes do grande dia, os materiais conhecem-se.Começaram a apresentar-se e a contar as suas histórias, alguns ainda envergonhados.

-Olá! Eu sou o lápis Amarelo e venho da Alemanha. Sou muito conhecido entre todos os materiais, já para não dizer que sou o mais importante!- afirmou com toda a sua arrogância.

-Olá, eu sou a borracha Branca e sou original da França. Um pouco tímida, mas uma boa amiga.- disse, ainda envergonhada.

Já todos se tinham apresentado, só faltava o caderno Verde, pois era muito distraído.

-Ei, esperem aí! Falto eu! Sou o caderno Verde e venho da América e, como já repararam, sou um pouco distraído.

Depois desta apresentação foram dormir, pois um longo dia se aproximava...

Foram para a escola, tudo correu bem. Chegaram a casa muito cansados e prontos para irem dormir , mas o caderno Verde e a borracha Branca não conseguiam adormecer, por isso ficaram à conversa.

Quando terminaram, olharam-se nos olhos e perceberam que se amavam, mas sabiam que era um amor impossível, porque nas leis dos materiais era estritamente proibido uma borracha e um caderno terem uma relação, mas decidiram encontrar-se às escondidas.

Houve uma noite em que o lápis Amarelo os descobriu e, sem pensar duas vezes, contou ao chefe, a grande mochila Preta.

Os materiais reuniram-se e decidiram que a borracha Branca iria ser transferida para outro chefe, a mochila Vermelha, que pertencia ao irmão do Lucas.

A partir daí nunca mais se viram , mas todas as noites cantavam um para o outro, para que o seu amor nunca fosse esquecido.

Isto continuou até ao dia em que se encontraram no sótão e juraram nunca mais se separar.



Margarida Coutinho nº14 8ºC


Sara Gomes nº21 8ºC

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

O grande filme de Nicolas

No dia 14 de Outubro de 2010,todas as turmas do 8ºano foram ver uma filme de:"Le petit Nicolas",no cinema São Jorge.Fomos com a professora Elisabete Silva e o professor Jorge Lopes.As personagens do filme foram várias,mas as que nós mais apreciámos foram:o Alceste,o Clotaire e do Agnan.O Alceste gostava muito de comer,só pensava em comida e andava o dia inteiro a mastigar.O Clotaire não sabia nada da matéria,passava quase todos os dias de castigo e não tinha intervalo;ele adorava dormir nas aulas... O Agnan era o mais inteligente da turma,tudo o que a professora perguntava ele sabia,pois era o "xuxu" da professora e ninguém gostava dele.O filme foi muito divertido.A parte de que nós mais gostámos foi quando o Nicolas pensava que ia ter um maninho e que os pais o iam abandonar. No final,aquilo que ele pensava tornou-se realidade,mas teve uma irmã,em vez de um irmão....Ao saber que era uma menina,ficou muito triste.Depois,quando saímos,fomos almoçar para ir ao CCB(Centro Cultural de Belém).  

Beatriz Ferreira nº5
Ana Bernardes nº3 

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

A Borracha

Olá sou a borracha!

O meu dono utiliza-me para apagar os erros que ele escreve a lápis e ainda bem! Há colegas dele que utilizam as borrachas para mandar a outros nas aulas.

Deve ser tortuoso ser cortada aos bocadinhos e, logo a seguir, voar até às pessoas!?...

Nós, as borrachas, somos o contrário das pessoas, nascemos grandes e, ao longo do tempo, ficamos pequenas.

Somos também torturadas pelos nossos donos, mas só alguns, porque o meu dono estima-me muito, trata-me como se eu fosse uma pessoa, não é como outros donos, que nos riscam e picam e fazem-nos durar tão pouco… Fazem-nos apagar dezenas de páginas...

Lia Soares

O Lápis Mágico

Olá!

  Eu sou o Kárica, um lápis mágico, e o meu dono é o Henrique, nós os dois juntos fazemos uma dupla fantástica! Mas um dia...
  Um dia, o Henrique estava na escola e, sem querer, abriu a tampa por onde sai a minha mina...É ela que me dá os poderes, sim, porque quando ela está bem afiada, o Henrique pode escrever tudo a que lhe apetece, basta estar a controlar-me que eu escrevo. Contudo, sempre que a mina cai, volta ao seu lugar de origem, em Wrin, que fica muito, muito longe da cidade do Henrique.
  O seu melhor amigo, o João, adorava o seu lápis, achava-o especial, e decidiu ir em busca da mina.
  Pelo caminho atravessou desertos escaldantes e chuvas torrenciais, tendo encontrado dragões ferozes e fadinhas cintilantes, até que chegou a Wrin, conhecida por "cidade mágica".O João tinha de ir à procura da senhora Lilian, era ela que fabricava as minas para fazer os lápis mágicos, mas morava na outra ponta da cidade e, para lá chegar, teria de enfrentar muitos cavaleiros.
  Quando lá chegou pediu-lhe se lhe podia dar a mina que o Henrique perdera, e a senhora Lilian disse que ele só a podia levar se passasse nos testes.Como o João era o mais inteligente da turma passou em todos os testes e, assim, graças ao herói João, a mina de Kárica veio para mim, sã e salva.


                                                                                                                 Joana Casaleiro

"Le petit Nicolas" e as suas aventuras...

  No dia catorze de Outubro fomos a Lisboa, ao cinema São Jorge assistir ao filme "Le Petit Nicolas".
  Existiam várias personagens como o Clotaire (um menino muito distraído), o Alceste (estava sempre a comer), o Nicolas (é divertido, e é a personagem principal), o Rufus e o Eudes (andavam sempre à pancada), o Agnan (o menino preferido da professora e o mais inteligente) e o Geoffroy (o menino rico).
  Apesar de todas as personagens serem divertidas, aquelas de que mais gostámos foram o Clotaire e o Agnan.São personagens opostas e com características interessantes.
  O Clotaire estava sempre a dormir e era distraído nas aulas, portanto nunca sabia responder às questões feitas pela professora.Quando fosse mais velho gostava de ser ciclista e tinha uma bicicleta com cestas para ir às compras.
  O Agnan era muito inteligente e sabia responder a tudo.Era o preferido da professora. A disciplina preferida do Agnan era aritmética...

            
          Joana Casaleiro
          Lia Soares

                                                                                                        

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Andy Warhol - o excêntrico em exposição...

No dia catorze de Outubro, da parte da tarde, depois de vermos o filme “Le petit Nicolas” seguimos para o CCB- Centro Cultural de Belém parando num jardim, em frente ao Mosteiro dos Jerónimos, para almoçar. De seguida dirigimo-nos para a entrada do CCB, onde assistimos à exposição de Andy Warhol.
No decorrer da exposição fomos acompanhados por uma guia chamada Rita.
Tudo o que vimos foi em televisão ou projectores. No início da exposição existia um placard com televisões, que atraíam o olhar devido às cores fortes e apelativas. Na continuação da exposição existiam salas ,com projectores e bancos, onde visualizámos várias cenas e filmes com reportagens de Andy Warhol, o excêntrico, que utilizava uma peruca branca sobre o seu cabelo preto.
No final da sessão realizámos um atelier que propunha utilizarmos a nossa criatividade e imaginação na aplicação de materiais existentes para a elaboração de uma maqueta relacionada com um programa televisivo feito por nós.


       Joana Casaleiro
        Lia Soares   

A vida escolar

Há muitos anos atrás, no início dos materiais escolares, existiam muitos meninos de classes sociais diferentes.
No primeiro dia de aulas, numa turma de meninos pobres e ricos, os materiais escolares também se tinham apercebido dessa diferença entre eles. Aos intervalos, quando ninguém os via, discutiam sobre qual deles era o melhor.
- Eu sou o melhor! O meu dono risca tudo, usando-me. – dizia o lápis do Luís – o menino rico.
- E eu apago tudo o que quiser! – dizia a borracha do Luís.
Os outros materiais não gostavam de falar com o lápis e a borracha do Luís. Preferiam falar com os materiais do Filipe, o menino de menor classe social, porque eles nunca pensavam que eram os melhores e gostavam de conversar sobre o que aprendiam na escola e na vida.
A régua andava sempre a medir tudo e todos, era bastante divertida e todos gostavam dela, mas ao caderno já não achavam tanta graça porque andava sempre a lamentar-se:
- Algumas crianças estão sempre a sujar-me…
- Tu tens muita sorte porque, como eu, aprendes muitas coisas. – dizia a caneta.
Era assim que todos os dias os materiais escolares viviam os intervalos.
Um dia, o Filipe descobriu que os materiais escolares tinham vida, porque se tinha esquecido do lanche e foi buscá-lo. Os materiais pediram-lhe segredo e ele guardou –o.
No dia seguinte, quando acordou pensava que tinha sido um sonho, pois achava impossível o acontecimento. No intervalo levou o seu lápis e tentou falar com ele para perceber se era ou não verdade. O lápis apercebeu-se do que se passava e não falou. Apesar de ter a certeza que o seu segredo estava seguro!...
       Lia Soares

A borracha ambientalista

Há muitos anos atrás, uma borracha chamada Paquita, foi contra um corrector e ele assustou-se, soltando o seu líquido, que a pintou.


Já estava a ficar tarde e a Paquita foi para casa dormir. No dia seguinte, ao acordar, apercebeu-se do seguinte: sempre que tocava três vezes nas coisas, elas desapareciam.

A Paquita gostava muito do ambiente, por isso, decidiu acabar com a poluição, mas isso foi muito difícil.

No primeiro dia apagou muitas coisas: latas, papéis, plásticos e até alguns por engano, como por exemplo candeeiros, bancos e alguns sinais rodoviários…Para remediar a situação rodoviária, a Paquita pediu a todos muitas desculpas e explicou o que tinha acontecido, já que queria ser amiga do ambiente acabando com a poluição. A partir daí a Paquita passou a ser a Super-Ambientalista e todos a ajudaram a não poluir.


Lia Soares

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Visita ao CIBA e ao Mosteiro da Batalha

No dia 28 de Outubro de 2010, a nossa turma foi ao CIBA (Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota) e ao Mosteiro da Batalha.
Os professores que nos acompanharam foram: o Prof. Jorge Lopes e a Prof. Célia Pinto.
De manhã estivemos no CIBA. Lá assistimos a um filme que retrata a Batalha de Aljubarrota, que se deu em Agosto de 1385. Todos gostámos do filme.
Depois de assistirmos ao filme ouvimos uma breve explicação da nossa guia acerca da Batalha e, de seguida, tivemos a oportunidade de ver e experimentar várias armas daquela época que foram utilizadas na Batalha. Lá também tivemos a oportunidade de conhecer o campo de Batalha em que os portugueses venceram Castela.
Logo a seguir fomos almoçar num parque junto ao CIBA. Aí pudemos jogar vários jogos (ex. xadrez) e conviver uns com os outros.
À tarde visitámos o Mosteiro da Batalha. Antes de entrarmos a nossa professora de História, Ana Pontes, falou-nos de vários aspectos em relação ao Mosteiro.
Quando entrámos vimos vários túmulos de soldados importantes da Batalha, reis e soldados desconhecidos.
Por volta das 15.30h pusemo-nos a caminho da escola pois a viagem era longa.
Nesta visita adquirimos conhecimentos sobre a Batalha de Aljubarrota e essencialmente divertimo-nos e convivemos muito!

sábado, 25 de setembro de 2010

Início de um novo ano...

   Início do ano lectivo 2010/2011... Acabaram as férias e estamos prontos para começar um novo ano.
   A nossa turma sofreu alterações, pois saíram 4 alunos :o Cláudio e o Macatty foram para o curso dos electricistas, a Eliana que foi para o curso de apoio à familia e, por fim, o João Boaventura, que reprovou.Todos nós ficámos tristes com a partida deles, mas nem tudo é mau, já que entraram colegas novos:o Diogo Antunes (que foi transferido do 7ºE), o Ovidio Plesca (também transferido, mas do 7ºF), a Ana Teresa e o  Rui Tavares que estavam no 8ºA e reprovaram, vindo para a nossa turma.
   Agora que falámos um pouco sobre a nossa nova turma, vamos apresentar-vos os nossos professores.
   A professora de Português, Elisabete Silva que iniciou este projecto connosco, continua a dar-nos aulas.
   Os professores de Inglês, Ciências Naturais, Ciências Físico-Químicas, História , Educação Física continuam os mesmos e todos os outros mudaram.
   Apesar das mudanças sofridas, a nossa turma continua unida...


  David Pereira
  Diogo Antunes
  Margarida Coutinho
  Sara Gomes
  
 

sábado, 18 de setembro de 2010

Almoço de turma

No dia 16 de Junho de 2010 a nossa turma decidiu organizar um almoço com o professor de Educação Física, Paulo Figueira.
Cada um levou a sua comida e, por volta das 13 horas, lá estávamos todos a almoçar.
Depois do repasto, uns ficaram a conversar, outros foram andar de bicicleta e houve quem saltasse à corda, a Lia, mal, mas saltou.
O Paulinho, um dos famosos Marretas, exibiu umas manobras na sua bicicleta, como já seria de esperar...
A Sara tentou ensinar a Margarida a andar de bicicleta, mas sem êxito na sua tarefa, tal como o professor!
O que é que podemos dizer mais sobre este almoço?
Que foi muito divertido, com muito convívio e boa disposição! 

Margarida Coutinho
Sara Gomes 

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Pôr-do-sol no mar

Autora: Sara Gomes

Carros...

Autor: Rúben Bernardes

Um sorriso

Autor: Paulo Ramos

Borboleta

Autora: Milene Ferreira

Amar

autora: Margarida Coutinho

O peixe

De novo, o Sol...

Autora: Lia Soares

O Amor, o Amor, o Amor...

Autor: João Boaventura

O computador

Autor: João Maia

Foguetão

Na floresta

Autora: Eliana Gomes

O sol

Autor: David Pereira

O amor do caracol...

Autor: Daniel Veloso

O deserto

Autor: Cláudio Martinho

Uma flor diferente das outras

Autora: Carolina Batalha

O Monte

Autora: Beatriz Ferreira

As flores...

Autora: Ana Bernardes

Caracoleta

Autor: Alexandre Gomes

Criança

Autor: Alexandre Assis

De passagem pela Culturgest...

Na visita de estudo do passado dia 28 de Abril fizemos várias actividades. Na parte da manhã participámos num atelier de expressão dramática. Realizámos:

 Uma curta-metragem;

 Exercício de braços e de corpo;

 Jogos muitos divertidos.


Nós gostámos muito de fazer a curta, pois foi muito divertido; rimos muito, parecia mesmo que estávamos a fazer uma peça de teatro ou um filme.

O título da nossa curta era: "O  reencontro"



Na parte da tarde assistimos a filmes no âmbito do Festival de cinema alternativo - Indie Júnior.


É sempre bom aprender a ver o mundo com outros olhos...

Alexandre Gomes
Beatriz Ferreira
David  Pereira
Eliana Gomes
Hugo Ferreira

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Festival Indie Júnior

INDIEJÚNIOR


O IndieJúnior é uma secção do IndieLisboa (Festival Internacional de Cinema Independente) dedicada aos mais novos e que visa contribuir para a formação estético-cultural das crianças e jovens através de uma experiência artística e lúdica.


É constituída essencialmente por sessões de cinema que incluem filmes de todo o mundo, em registos como a animação, o documentário, ficção, etc., e que possui duas vertentes principais: o Indiejúnior - Família e o IndieJúnior – Escola.

A programação caracteriza-se pela apresentação de longas e curtas metragens, obras de ficção, filmes de animação, experimentais e documentários. Tem como objectivo principal a promoção e divulgação de obras e autores nacionais e estrangeiros ao Público em geral e aos profissionais do sector.
A programação das sessões é feita criteriosamente tendo em conta a idade das crianças às quais se destina.


O IndieJúnior é dirigido a todas as crianças e jovens dos 3 aos 18 anos.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Um dia cinematográfico...


No dia vinte e oito de Abril por volta das oito e meia partimos em direcção a Lisboa para visitarmos a Culturgest onde se realiza anualmente o Festival Indie e Indie Júnior, acompanhados pelos professores Jorge Lopes e Natalina Nogueira.

Após a chegada tomámos um lanche rápido e, de seguida, entrámos no edifício da Culturgest.

Fomos recebidos por duas pessoas: Ruy Malheiro e Mité. Aí a turma foi dividida em duas partes iguais, metade ficou com a Mité e a outra com o Ruy.

Fizemos jogos de expressão dramática e, no fim, cada parte apresentou à outra uma curta-metragem realizada pelos alunos.

A seguir a esta actividade almoçámos num jardim próximo do edifício.

À tarde voltámos à Culturgest, desta vez para assistirmos ao Indie Júnior onde visualizámos e votámos em sete curtas-metragens independentes, tendo também tido a oportunidade de contactar com alguns realizadores das mesmas.

E foi aqui que terminou a nossa visita de estudo. No geral todos gostámos da visita, mas preferimos a parte da manhã porque realizámos jogos muito originais e divertidos.

Lia
Margarida
Macatty
Sara
Paulo
Samuel

(Só os marretas é que tiveram direito a fotografia... Deve ser porque já faziam parte do mundo do espectáculo...)


segunda-feira, 26 de abril de 2010

Em visita ao Museu de Odrinhas...

No passado dia 3 de Março fomos ao Museu Arqueológico de Odrinhas com a turma B do 7º ano.
À chegada, e porque tínhamos algum tempo livre até entrar, aproveitámos para tomar o segundo pequeno-almoço. A nossa turma foi a primeira a começar a visita, mas a turma B começou a seguir.
      A guia ensinou-nos a ler pedras e algumas delas pedras eram postas à beira da estrada (no tempo dos romanos, claro). Depois fomos ver um power point sobre as suas vidas e como eram as habitações daquela altura.
      A seguir fomos fazer um quadro em cera com o nosso nome e o do nosso pai. Escolhemos também uma alcunha e indicámos a nossa idade, em cera, dentro de uma moldura feita em madeira.
      Depois íamos ver uma parte da acrópole, mas não chegámos a fazê-lo porque estava a chover.
      Fomos para o autocarro e assim acabou a visita.

João Boaventura
Daniel Veloso

sexta-feira, 16 de abril de 2010

O visionamento de uma peça de teatro "As viagens do Cavaleiro"

 No dia 22 de Janeiro de 2010, todos os sétimos anos da escola EB 2,3 Ciclos de Freiria saíram da escola com os respectivos professores, para irem ao SCF(Sport Club de Freiria), visualizar uma peça de teatro intitulada "As viagens do cavaleiro", no âmbito do estudo da obra O Cavaleiro da Dinamarca de Sofia de Mello Breyner.
A peça foi interpretada por dois homens e uma mulher. O cenário era simples. O narrador fazia também de mercador, aliás, todos os actores tinham vários papéis e isso implicava várias saídas, por isso decidiram mudar de papel/roupa, à frente dos alunos, atribuindo uma dinâmica diferente ao facto estar em cima de um palco.
 Os professores levaram lá os seus alunos para estes compreenderem melhor o conto e começarem a estudar/fazer a análise do mesmo.
 Eu, pessoalmente, gostei da peça e acho que os meus colegas também gostaram!
Margarida

quarta-feira, 7 de abril de 2010

A bússola vermelha

 "E tendo dito isto levantou-se, despediu-se dos lenhadores, montou a cavalo e seguiu o seu caminho." (página 53).
 O Cavaleiro dirigiu-se para a esquerda, para a direita, mas nada.O rio e o Cavaleiro tinham-se desencontrado.
 Ele era um homem de muita fé, mas achava que estava a perder-se, então decidiu rezar a oração dos anjos:
 -"Glória a Deus nas alturas e paz na Terra aos homens de boa vontade."
 Viu-se, ao longe, na escuridão que entretanto passou a ter luz, um objecto a cair.O Cavaleiro galopou a toda a velocidade com o seu cavalo Íris, em direcção ao sítio onde se fez uma luz de esperança e de fé para ele.
 Olhou fixamente para o chão e viu uma bússola vermelha, era um vermelho brilhante, luminoso e radioso, na parte de trás da bússola tinha inscrito o nome "Teodoro".O dono da bússola era o ferreiro da aldeia.Virou para a parte da frente e viu a agulha magnética a apontar para NO (Noroeste).
 Acreditando no que a bússola vermelha lhe dizia, caminhou então para Noroeste viu, lá no alto, uma estrela dourada no cimo de um pinheiro, era o da sua casa, todo enfeitado (de estrelas-guias) pelos anjos.
 E então murmurou:
 -Finalmente, depois de dois anos, regressei a casa!

A fé e a esperança vencem tudo.

Joana Casaleiro



sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Umas férias estragadas...


(História redigida por todos os elementos da turma)

     Um dia, um lobinho dirigiu-se ao pai dizendo que queria ir passar umas férias ao estrangeiro, com os seus amigos, em vez de ficar na outra zona da floresta.
     O seu pai deixou porque queria o melhor para o filho. Ele era bombeiro, era o rei da família. O que a sua esposa ditava, era lei!
     Então lá foi o seu filho passar férias para o estrangeiro. O lobinho estava muito feliz! Era a primeira vez que estava sem os seus pais! Mas o pai teria que levá-lo até ao local...
     Quando iam a caminho, o filho quis parar no primeiro café pois estava com fome (e também com sede) e o pai lá parou... dessa e das restantes 553 vezes, pois nenhum dos lobinhos estava habituado a viajar e precisavam de repor as forças! A viagem foi looooooooooonga... O pai tinha que regressar ao trabalho e deixou os meninos no final do caminho. 
     Quando chegaram à praia, após muito comer  e beber, todos ficaram deitados ao sol, antes de mergulharem nas calmas e mornas águas do mar... Era tão lindo, o mar! Nunca nenhum deles o tinha visto! A praia era super bonita! Areia branca e fina, água azul-clara. Aquilo era um sonho tornado realidade. Divertiram-se muito! Mergulho, sol, mergulho, jogo de vóllei, sol, mergulho, sol... 
      Escurecera lentamente, era agora necessário procurar um lugar seguro para passar a noite. Um local onde houvesse alimentos e água. Avistaram uma floresta bem perto do lugar onde se encontravam. Correram até lá e encontraram uma cabana. Sem saber o que os esperava, entraram e, para seu grande espanto, tinham à sua frente uma panela fumegante com um cheirinho, que fazia despertar todos os sentidos. Como estavam esfomeados, nenhum dos lobinhos hesitou em  provar a sopa:
     - Hummmmm! Esta sopa está óptima! - comentou um deles.
     - Sim, uma delícia! - acrescentou outro.
     - Quem a terá feito? - inquiriu um deles.
     Entretanto ouviram os donos da casa a chegar. Estes tinham-se ausentado para ir buscar lenha. Todos se esconderam debaixo da mesa.
     Oh! Não!!!! Os donos da casa eram os coiotes, os maiores inimigos dos lobos. Rezava uma lenda que, há muitos anos atrás, os lobos e os coiotes teriam sido muito amigos, até que um dia, estes últimos encontraram um monte de carne mas, sendo gananciosos, não chamaram os lobos e comeram tudo sozinhos. A partir daí nunca mais voltaram a falar-se e, até hoje, são puros inimigos!
     Quando os coiotes entraram na sua casa, perguntaram aos lobinhos o que faziam eles ali. Pediram muita desculpa por terem invadido a casa deles e comido a sopinha, mas os coiotes, amigáveis, responderam que não fazia mal e que até poderiam passar ali a noite. Os lobinhos agradeceram e adormeceram, estoirados por um dia cheio de actividade. 
     No dia seguinte, foram à procura de uma casa onde permanecer durante as férias. Encontraram uma barraca um pouco podre,no entanto resolveram reconstruí-la. Foram inclusivamente buscar umas folhas de palmeira para terem camitas. Dias depois, houve um tufão e a cabana voou... Os lobinhos fugiram para bem longe e, quando regressaram, viram tudo destruído. Foram pedir ajuda aos coiotes e estes ofereceram-lhes a tal sopa deliciosa. Recuperados da perda e do susto com o tufão, organizaram-se para a reconstrução da cabana. Muito felizes, adormeceram na nova cabana. Só que, durante a noite, um par de coiotes andou à espreita e... querendo roubar tudo os que os lobinhos tinham, atacaram-nos com mordidelas poderosas. Os lobinhos, assustadíssimos, tiveram que fugir e, quando já não aguentavam mais, pararam e desataram aos gritos por estarem fartos de umas férias tão difíceis!!!! Os coiotes resolveram deixá-los em paz e foram-se embora.
     No dia seguinte, os pobres lobinhos refizeram a cabana... Estavam muito cansados. Enquanto dormiam a sesta, pai do lobinho apareceu e disse-lhes que tinha uma coisa importantíssima para lhes contar. Eles muito curiosos sentaram-se à volta do pai do lobinho e ele disse:
     -Descobri que os coiotes têm uma boa quantidade de carne fresca guardada no esconderijo deles.
     -Como é que descobriste que eles tinham carne fresca? – perguntaram o lobinho e os amigos.
     -Ouvi-os esta noite a falar e consegui perceber onde é o esconderijo. – disse o pai do lobinho.
     - Então vamos lá tirar-lhes a carne! – exclamaram o lobinho e os amigos.
     Depois de combinarem como iriam roubar a carne puseram o plano em prática.
     Quando chegaram ao esconderijo começaram a carregar a carne, que era bastante. Acabaram de a carregar e já se iam a dirigir para a saída do esconderijo, mas, para surpresa deles ,os coiotes esperavam-nos. Estavam muito zangados e iniciou-se uma luta, os coiotes ganharam e expulsaram os lobinhos e o pai da floresta. O pai  e os lobinhos ficaram muito tristes e foram-se embora de volta para a sua terra. E o lobinho só conseguiu dizer:
     - Estas foram as piores férias da minha vida…