quarta-feira, 7 de abril de 2010

A bússola vermelha

 "E tendo dito isto levantou-se, despediu-se dos lenhadores, montou a cavalo e seguiu o seu caminho." (página 53).
 O Cavaleiro dirigiu-se para a esquerda, para a direita, mas nada.O rio e o Cavaleiro tinham-se desencontrado.
 Ele era um homem de muita fé, mas achava que estava a perder-se, então decidiu rezar a oração dos anjos:
 -"Glória a Deus nas alturas e paz na Terra aos homens de boa vontade."
 Viu-se, ao longe, na escuridão que entretanto passou a ter luz, um objecto a cair.O Cavaleiro galopou a toda a velocidade com o seu cavalo Íris, em direcção ao sítio onde se fez uma luz de esperança e de fé para ele.
 Olhou fixamente para o chão e viu uma bússola vermelha, era um vermelho brilhante, luminoso e radioso, na parte de trás da bússola tinha inscrito o nome "Teodoro".O dono da bússola era o ferreiro da aldeia.Virou para a parte da frente e viu a agulha magnética a apontar para NO (Noroeste).
 Acreditando no que a bússola vermelha lhe dizia, caminhou então para Noroeste viu, lá no alto, uma estrela dourada no cimo de um pinheiro, era o da sua casa, todo enfeitado (de estrelas-guias) pelos anjos.
 E então murmurou:
 -Finalmente, depois de dois anos, regressei a casa!

A fé e a esperança vencem tudo.

Joana Casaleiro



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